É uma das mais antigas sabedorias curativas orientais, com um reconhecimento cada vez maior no Ocidente devido ao seu grande valor terapêutico preventivo.
A Massagem Ayurvédica originou-se na Índia, há 5000 anos, e sua tradição é preservada até hoje através da transmissão de suas técnicas de mestre para discípulo. Nessa massagem, a precisão das manobras é desenvolvida em um espaço meditativo, amoroso e intuitivo.
Possibilita ao receptor o contato com emoções profundas. Essa combinação é a chave para a transformação de nossas tensões em vitalidade e consciência corporal.
Usando óleos aromáticos e extratos de ervas medicinais, estimula-se pontos específicos do corpo com as mãos, pés e alongamentos, trazendo benefícios como: aumento da capacidade respiratória, equilíbrio da pressão sangüínea, alinhamento postural, relaxamento corporal e harmonização emocional.
Ayurveda: a mais antiga de todas as medicinas. Junção de duas palavras sânscritas (Ayur = “vida”; e Veda = “conhecimento”), o Ayurveda, ou medicina védica, integra os Vedas, a doutrina sagrada da Índia antiga, é o mais antigo registro conhecido da experiência humana. Assim, para compreender essa abordagem da medicina, é necessário antes conhecer o sistema ayurvédico, uma ciência completa, que inclui aspectos físicos, psicológicos e espirituais da vida.
Os princípios fundamentais da existência. Os antigos mestres da Índia dividiram a existência em dois princípios fundamentais:
Purusha, o princípio espiritual ou da consciência superior; ePrakriti, ou natureza material, o princípio criativo ou a força da criação dos mundos físicos.
Purusha é alimentado pelo fogo cósmico chamado Fohat;
Prakriti é alimentado pela Kundalini, fogo cósmico antagônico e complementar a Fohat.
A união de Purusha e Prakriti produz todas as coisas. Dessas duas grandes forças, que inicialmente estavam juntas, surge a Inteligência Cósmica, ou Mahat, que contém as sementes de toda a manifestação da vida e à qual as leis da Natureza são inerentes.
Essa Inteligência Cósmica também está presente no ser humano como “inteligência pura”, ou Eu Superior. É através do Eu Superior que o ser desperta para a vida universal, atinge seu pleno desenvolvimento espiritual e pode alcançar a iluminação, ou seja, a felicidade em seu sentido mais amplo e profundo.
O Eu Superior é também chamado Buddhi ou princípio búdico e representa, ainda, a capacidade de percepção, a habilidade de discernir entre realidade e ilusão. Ao obedecer as leis da evolução, a Inteligência Cósmica projeta-se em direção aos mundos materiais, dando origem ao ego, ou Ahamkara.
Assim, somente nosso limitado sentido de individualidade nos separa da unidade da vida. O ego se manifesta através da mente condicionada, de um estado de consciência mais grosseiro denominado Manas (ou mental inferior), que representa nossa auto-imagem, nosso universo conceitual particular, e que, por sua vez, cria o campo do pensamento limitado dentro do qual nos confinamos.
Além disso, o ego funciona como uma ponte para o inconsciente coletivo, que é também uma dimensão condicionante, manifestando-se no campo mental como Chitta, o turbilhão dos pensamentos. Devido a Chitta, o ser humano permanece sob influência de latências ancestrais, de compulsões e de impulsos passionais próprios das consciências inferiores.
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