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Edema Linfático - Parte 2

Mafalda Ruiz Domingues

Edemas de alto fluxo e baixa proteína são causados por desequilíbrios nas forças descritas por Starling como o aumento da pressão hidrostática sangüínea. Outra causa é o aumento da compliancia tissular, especialmente em tecidos que foram acometidos por edema e submetidos a tratamento clínico, e por isso é necessário o uso de contenção elástica para evitar recidivas alterações tissulares provocadas pelo Edema Linfático.

O acúmulo de fluido rico em proteínas provoca severas alterações nos tecidos, facilitando a instalação de infecções e criando um círculo vicioso que cronifica e complica o edema. Observa-se um aumento e dilatação dos canais tissulares pré-linfáticos.

Os linfáticos iniciais também estão dilatados, apresentando edema intercelular, fendas entre as células endoteliais e a membrana basal e aumento da abertura das funções intercelulares. No edema severo, as fibras de ancoragem são separadas dos tecidos, o que provoca o colapso do linfático inicial.

O edema aumenta a distância de intercapilar, entre capilares e linfáticos iniciais e entre células e capilares, dificultando os intercâmbios metabólicos, especialmente a difusão de gases, favorecendo a hipoxia tissular que, somada à acidose provocada pelo acúmulo de metabólicos, inicia as transformações que provocarão graves transtornos tróficos.

O acúmulo de proteínas provoca inflamação crônica: há um aumento considerável, aumento de fibroblastos, fibrina e fibras colágenas, configurando o fibroedema. Classificação do edema linfático Em 1985, a sociedade internacional de linfologia simplificou a classificação do edema linfático em dois graus:

Grau I - Observa-se fóvea à compressão importante de total redução do edema com a elevação do membro: pouca ou nenhuma fibrose.

Grau II - Não se observa fóvea à compressão: não há redução do edema com elevação do membro e a fibrose é de moderada para severa. lefantíase: é a complicação do grau II. Em 1988, o clube de linfologia apresentou uma classificação, também muito utilizada, que divide o linfedema em 4 estágios:

I - Sem lesão cutânea, que responde ao tratamento em meses.
II - Sem lesão cutânea, que não responde ao tratamento em menos de três meses .
III - Fibroedema.
IV - Elefantíase.

Os problemas causados pelo sistema linfático poderão ser muito mais sérios do que descrevemos nesta matéria. Existe problema em que os inferiores poderão atingir proporções inimagináveis para nós profissionais de estética. Poderá aumentar até 4 vezes mais de diâmetro.

Estes casos só chegam nos consultórios dos cirurgiões vasculares. Os braços também chegam a atingir proporções assustadoras em decorrência de mastectomia (retirada da mama).

A drenagem linfática manual alivia e atenua o edema dos membros superiores após a retirada da mama, mas deverá ser realizada por um profissional que conheça muito bem o sistema linfático, bem como os membros inferiores com edema leve ou linfedema quando drenado de forma correta.

Tem excelente resultado, principalmente se após a drenagem este membro for enfaixado com certa pressão. Em casos mais complicados só o angiologista poderá tratar.

Mafalda Ruiz Domingues 
Consultora e Profª de Estética 
ruizmalf@gmail.com

 
 








 


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